quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Mais de 60 milhões de crianças são vítimas de violência sexual

Da Redação, com ACNUR
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) denuncia que a violência contra as mulheres cresce no mundo. O Alto Comissário da Agência, António Guterres, afirmou, nesta segunda-feira, 25, que a escala de violência sexual é uma grande preocupação, principalmente, nos países em conflito ou em crises humanitárias. 
Segundo o comissário, a situação da Síria e das Filipinas são exemplos atuais, pois afetam, desproporcionalmente, crianças e adolescentes.

"A perda de membros da família, da casa e, finalmente, do futuro, mas também as desigualdades de gênero pré-existentes e a interrupção dos sistemas de proteção, tornam as crianças e os jovens extremamente vulneráveis ​​à violência sexual", frisou Guterres.

A agência informou que, somente no ano passado, recebeu 12 mil denúncias de violência, porém, a realidade deve ser muito maior, pois a maioria das vítimas não registra qualquer tipo de queixa. O órgão da ONU estima que cerca de 60 milhões de meninas em todo o mundo são vítimas de violência sexual na escola, em casa e em locais públicos.

Guterres destacou que os 148 escritórios do ACNUR, espalhados pelo mundo, implementaram programas de prevenção à violência sexual. Em colaboração com parceiros locais e autoridades nacionais, ampliará os esforços para assegurar ambientes de aprendizagem seguros, inclusive por meio de associações de pais e mestres, clubes de jovens, atividades extracurriculares, aplicação de códigos de conduta e mecanismos de confidencialidade para que os alunos possam ter acesso a serviços de saúde e psicossociais. 

fonte: Canção Nova

Patriarcado segue sem informações sobre monjas sequestradas

Da Redação, com AsiaNews

Site abouna.org
Mosteiro de Santa Tecla, em Maaloula, Síria
O Patriarcado grego-ortodoxo de Antioquia, em comunicado divulgado, nesta quarta-feira, 4, afirmou que as cinco monjas sequestradas foram levadas para Yabrud, norte de Damasco, Síria. O patriarcado informou que,  até o momento, não há informações sobre o motivo do sequestro ou negociações para a libertação das religiosas.

No Mosteiro ortodoxo de Santa Tecla, em Maaloula, permanecem à espera de notícias as 35 monjas que presenciaram a ação dos extremistas islâmicos na última segunda-feira, 2. Segundo informações de autoridades locais, o ato foi cometido pelo grupo islâmico Jabat al-Nusra, que também causou diversos ataques ao vilarejo de Maaloula.

"Em Maaloula não permaneceu ninguém. Quem fugiu está vivendo com dor estes dias de ataques. A população ouve impotente as notícias que relatam a destruição de suas casas”, relataram à Agência Asia News fontes civis.

Os moradores  apontam que essas ações são o resultado do ódio de extremistas muçulmanos contra os cristãos e não têm qualquer ligação com os conflitos vividos pela Síria. Maaloula está a 40 km ao norte de Damasco e é conhecida como um dos símbolos do Cristianismo no Oriente Médio. É o único lugar no mundo onde ainda se fala aramaico, a língua de Jesus Cristo.

Durante a audiência geral de hoje, na Praça São Pedro, o Papa Francisco fez um apelo pela libertação das monjas. O Santo Padre pediu oração de todos os fiéis pelas religiosas e por todas as vítimas de sequestro do conflito sírio.

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fonte: Canção Nova