sexta-feira, 29 de junho de 2012

Aprenda a Rezar!!

Imagem de Destaque

Como você tem rezado?

Aprenda a rezar para fazer a vontade de Deus
Os conteúdos da oração, como os de todo diálogo de amor, podem ser múltiplos e variados. Cabe, no entanto, destacar alguns especialmente significativos:

Petição

É frequente a referência à oração impetratória ao longo de toda a Sagrada Escritura; também nos lábios de Jesus, que nos convida a pedir, encarecendo o valor e a importância de uma prece singela e confiada. A tradição cristã reiterou esse convite, pondo-a em prática de muitas maneiras: petição de perdão, petição pela própria salvação e pela dos demais, petição pela Igreja e pelo apostolado, petição pelas mais variadas necessidades, etc.

De fato, a oração de petição faz parte da experiência religiosa universal. O reconhecimento, ainda que em ocasiões difusas da realidade de Deus (ou mais genericamente de um ser superior), provoca a tendência a dirigir-se a Ele, solicitando Sua proteção e Sua ajuda. Certamente, a oração não se esgota na prece, mas a petição é manifestação decisiva da oração, assim como reconhecimento e expressão da condição criada do ser humano e de sua dependência absoluta de um Deus cujo amor a fé nos dá conhecer de maneira plena (cf. Catecismo, 2629.2635).
Ação de graças

O reconhecimento dos bens recebidos e, através deles, da magnificência e misericórdia divinas, impulsiona a dirigir o espírito a Deus para proclamar e lhe agradecer seus benefícios. A atitude de ação de graças, cheia desde o princípio até o fim a Sagrada Escritura e a história da espiritualidade. Uma e outra põem de manifesto que, quando essa atitude arraiga na alma, dá lugar a um processo que leva a reconhecer como dom divino todos os acontecimentos, não somente aquelas realidades que a experiência imediata acredita como gratificantes, mas também as aparentemente negativas ou adversas.


Assista também: "Curados para adorar", com monsenhor Jonas Abib

Consciente de que o acontecer está situado sob o desígnio amoroso de Deus, o fiel sabe que tudo redunda no bem de quem – a cada homem – é objeto do amor divino (cf. Rm 8,28). São José Maria Escrivá ensina que: “Habitua-te a elevar o coração a Deus em ação de graças muitas vezes ao dia. - Porque te dá isto e aquilo. - Porque te desprezaram. - Porque não tens o que precisas, ou porque o tens. Porque fez tão formosa a sua Mãe, que é também tua Mãe. - Porque criou o Sol e a Lua e este animal e aquela planta. - Porque fez aquele homem eloqüente e a ti te fez difícil de palavra... Dá-Lhe graças por tudo, porque tudo é bom.”

Adoração e louvor

É parte essencial da oração reconhecer e proclamar a grandeza de Deus, a plenitude de seu ser, a infinitude de sua bondade e de seu amor. Ao louvor pode-se desembocar a partir da consideração da beleza e magnitude do universo, como acontece em múltiplos textos bíblicos (cf., por exemplo, Sal 19; Se 42, 15-25; Dn 3, 32-90) e em numerosas orações da tradição cristã; ou a partir das obras grandes e maravilhosas que Deus opera na história da salvação, como ocorre no Magnificat (Lc 1, 46-55) ou nos grandes hinos paulinos (ver, por exemplo, Ef 1, 3-14); ou de fatos pequenos e inclusive miúdos nos que se manifesta o amor de Deus.

Em todo caso, o que caracteriza o louvor é que nele o olhar vai diretamente a Deus mesmo, tal e como é em si, em sua perfeição ilimitada e infinita. O louvor é a forma de oração que reconhece o mais imediatamente possível que Deus é Deus! Canta-o pelo que Ele mesmo é, dá-lhe glória, mais do que pelo que Ele faz, por aquilo que Ele é. (Catecismo, 2639).

Está, por isso, intimamente unida à adoração, ao reconhecimento, não só intelectual, mas existencial, da pequenez de tudo criado em comparação com o Criador e, em consequência, à humildade, à aceitação da pessoa indignada ante quem nos transcende até o infinito; à maravilha que causa o fato de que esse Deus, ao que os anjos e o universo inteiro rendem homenagem, dignou-se não só a fixar seu olhar no homem, mas habitá-lo; mais ainda, a se encarnar.

Adoração, louvor, petição e ação de graças resumem as disposições de fundo, que informam a totalidade do diálogo entre o homem e Deus. Seja qual for o conteúdo concreto da oração, quem reza o faz sempre, de uma forma ou de outra, explícita ou implicitamente, adorando, louvando, suplicando, implorando ou dando graças a esse Deus ao qual reverencia, ao qual ama e no qual confia. Importa reiterar, ao mesmo tempo, que os conteúdos concretos da oração poderão ser muito variados.

Em ocasiões se irá à oração para considerar passagens da Escritura, para aprofundar em alguma verdade cristã, para reviver a vida de Cristo, para sentir a proximidade de Santa Maria. Em outras, iniciará a partir da própria vida para participar a Deus das alegrias e os afãs, das ilusões e dos problemas que o existir comporta; ou para encontrar apoio e consolo; ou para examinar ante Deus o próprio comportamento e chegar a propósitos e decisões; ou, mais singelamente, para comentar com quem sabemos que nos ama as incidências da jornada.

Encontro entre o que crê e Deus em quem se apoia e pelo que se sabe amado, a oração pode versar sobre a totalidade das incidências que conformam o existir e sobre a totalidade dos sentimentos que pode experimentar o coração. Escreveste-me: “Orar é falar com Deus. Mas de quê?” - De quê? D'Ele e de ti: alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias, fraquezas; e ações de graças e pedidos; e amor e desagravo. Em duas palavras: conhecê-Lo e conhecer-te - ganhar intimidade!”, ensinou São José Maria Escrivá.

Seguindo uma e outra via, a oração será sempre um encontro íntimo e filial entre o homem e Deus, que fomentará o sentido da proximidade divina e conduzirá a viver a cada dia da existência de cara a Deus.
José Luis Illanes
http://www.opusdei.org.br

Fonte: Canção Nova

Seja Feliz!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Carpe Diem

Todos os dias devem começar bem! Como você desperta?

Ao se levantar, pela manhã, procure se espreguiçar ao máximo. Isso ajuda a dar ânimo. E ao acordar, não fique 'rolando' na cama. Levante-se logo!

A preguiça nos faz ser acomodados. Por isso, evite deitar-se muito tarde, para não querer dormir até tarde. Levanta-se cedo. Durma o suficiente apenas para recompor-se.

Eu durmo, em média, de seis a sete horas por noite. O ideal é que possamos descansar por oito horas.

Mas, o principal, ao despertar, para ter a certeza de um dia perfeito, é a ORAÇÃO.

Levante-se e olhe para o céu, esteja sol, esteja chuva; não importa. Agradeça a Deus pela oportunidade concedida de viver mais esse dia. Por poder recomeçar. E o grande segredo: viva-o como se fosse o seu último.

Sim! Perceba: se você viver hoje sabendo que não vai estar por aqui amanhã, você tenderá a ser mais gentil com as pessoas (pois estará se despedindo delas), e vai encontrar mais prazer em fazer tudo o que faz (pois estará fazendo pela última vez), e viverá com mais responsabilidade (pois não terá outra oportunidade de consertar nada), e saberá sorrir (pois não vai querer que a última lembrança que terão de você sejam suas lágrimas) e vai parar de reclamar (pois sabe que chegou o seu momento).

Então, quando você for se deitar esta noite, vai saber agradecer por todas as graças e bens recebidos de Deus, e dormirá em paz.

E se você despertar amanhã, bem...faça tudo de novo!

Leia hoje:  São Mateus 7,21-29

E seja Feliz!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


Hoje celebramos a memória litúrgica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Muito venerado no oriente desde tempos imemoriais, o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está entre as mais expressivas invocações a Maria, Mãe de Deus!

Eis Aquela que nos momentos mais difíceis de nossas vidas, está sempre a nosso lado, nos dando a mão. Recordo-me que eu mesmo já testemunhei Seu auxílio direto quando invoquei Sua proteção em um momento em que corria perigo de vida, num assalto!

A história: Na ilha de Creta havia um quadro da Virgem Maria muito venerado devido aos estupendos milagres que operava. Certo dia, porém, um rico negociante, pensando no bom preço que poderia obter por ele, roubou-o e levou-o para Roma. Durante a travessia do Mediterrâneo, o navio que transportava a preciosa carga foi atingido por terrível tempestade, que ameaçava submergi-lo. Os tripulantes, sem saber da presença do quadro, recorreram à Virgem Maria. Logo a tormenta amainou, permitindo que a embarcação ancorasse, sendo salva num porto italiano. Algum tempo depois, o ladrão faleceu e a Santíssima Virgem apareceu a uma menina, filha da mulher que guardava a pintura em sua casa, avisando que a imagem de Santa Maria do Perpétuo Socorro deveria ser colocada numa igreja. O milagroso quadro foi então solenemente entronizado na capela de São Mateus, em Roma, no ano de 1499, e aí permaneceu recebendo a homenagem dos fiéis durante três séculos, até que o templo foi criminosamente destruído. Os religiosos dispersaram-se e a imagem caiu no esquecimento. Finalmente em 1866 a milagrosa efígie foi conduzida triunfalmente ao seu actual santuário por ordem do Santo Padre, que recomendou aos filhos de Santo Afonso de Ligório: - "Fazei que todo o mundo conheça o Perpétuo Socorro".

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é representada em um ícone de estilo bizantino. Na Igreja Ortodoxa é conhecida como Mãe de Deus da Paixão, ou ainda, a Virgem da Paixão.

O ícone: A tipologia da Mãe de Deus da Paixão está presente no repertório da pintura bizantina desde, no mínimo, o século XII, apesar de rara. No século XV, esta composição que prefigura a paixão de Jesus, é difundida em um grande número de ícones.
Andreas Ritzos, pintor grego do século XV, realizou as mais belas pinturas neste tema. Por esta razão, muitos lhe atribuem este tipo iconográfico. Na verdade a tipologia é bizantina, e quase acadêmica a execução do rígido panejamento das vestes; mas é certamente novo o movimento oposto e assustado do menino, de cujo pé lhe cai a sandália, e ainda a comovente ternura do rosto da mãe.
O ícone é uma variante do tipo hodigítria cuja representação clássica é Maria em posição frontal, num braço ela porta Jesus que abençoa e, com o outro, o aponta para quem olha para o quadro, aludindo no gesto à frase “é Ele o caminho”.
Na representação da Virgem da Paixão, os arcanjos Gabriel e Miguel , na parte superior, de um lado e do outro de Maria, apresentam os instrumentos da paixão. Um dos arcanjos segura a cruz e o outro a lança e a cana com uma esponja na ponta ensopada de vinagre (Jo 19,29).
Ao ver estes instrumentos, o menino se assusta e agarra-se à mãe, enquanto uma sandália lhe cai do pé.
Sobre as figuras no retrato, estão algumas letras gregas. As letras “IC XC” são a abreviatura do nome “Jesus Cristo” e “MP ØY” são a abreviatura de “Mãe de Deus”. As letras que estão abaixo dos arcanjos correspondem à abreviatura de seus nomes.
(fontes: Wikipédia / Evangelho Quotidiano)

Confiemo-nos, sempre e sempre Àquela que nunca nos abandona, pois foi pedido de Seu Filho Amado, na cruz: “Mulher, eis aí teu filho!” (Jo 19,26).

Seja Feliz!

Andarilhos Espirituais - Review

Recomendo a re-leitura do post Andarilhos Espirituais, que publiquei em 26/06/2012.

Novos links foram acrescidos, que vão elucidar e dar mais amplitude à matéria, para maiores e melhores reflexões - e voto por uma definitiva decisão sua, caro leitor e dileto irmão em Cristo, em favor do Senhor!

Boa leitura!

Seja Feliz!

VALOR DA ADORAÇÃO


 
Em Fátima NOSSA SENHORA recomendou que na “adoração espiritual” a humanidade deve se entregar totalmente a DEUS. Porque nesta oferta interior consiste o “sacrifício espiritual” que terá tanto mais valor e será tão mais agradável ao CRIADOR, quanto maior for o empenho, a dedicação e a disponibilidade de quem o realiza, considerando que este ato de amor irá tornar o fiel participante da Paixão Redentora de CRISTO.
O pecado é o abandono de DEUS e, por isso, é a perversão das criaturas em cujo íntimo se encontra gravado o “Nome do SENHOR”. Assim sendo, antes de ser considerado como uma violação da lei moral ou de uma ofensa contra uma criatura, o pecado é fundamentalmente uma blasfêmia contra o “Nome de DEUS”. Por isso também a “reparação” ou a “anulação do pecado”, antes de ser um “ato reparador da ordem criada” é, sobretudo, a “exaltação”, a "santificação" e a “glorificação” do “Nome do CRIADOR”.
A “reparação” de uma ofensa feita a “Santidade de DEUS” deve ser cumprida pela criatura, lembrando o conteúdo da instituição Divina: as pessoas foram feitas a “imagem e semelhança de DEUS, em CRISTO”. Isto porque, esta citação é o testemunho de que DEUS santificou as criaturas e gravou o seu “Nome” no interior de cada uma, para que elas não se esquecessem de sua origem.
Por isso mesmo, a “purificação do pecado” e a “reparação” em si, é o reconhecimento real de DEUS, é a realização viva da verdade de que o fiel pertence total e incondicionalmente ao CRIADOR. Assim sendo, a “reparação” feita através da “adoração”, tem uma força muito mais evidente, porque é uma oferta direta a DEUS, representando uma entrega total da criatura ao SENHOR, na espontaneidade de um gesto nascido ternamente no interior do coração humano. Só assim, o pecado será destruído e serão abolidos e aniquilados todos os seus baluartes, deixando pura e sem mácula, a alma do fiel.
Isto significa afirmar que entregar-se a DEUS na “adoração”, para a maior “glorificação” e “santificação” de seu “Santo Nome” é o ato primeiro e fundamental contra o pecado. Sem este fundamento, os outros “exercícios espirituais” e as “práticas humanas” executados isoladamente, como as devoções, boas obras, sacrifícios, orações, cultivo das virtudes, consagração, etc. atuam como “forças auxiliares” porque sozinhos não conseguem “purificar completamente” e nem “reparar todos os pecados” . Permanece a raiz da transgressão em consequência do “eu” ou seja, "do livre arbítrio" da criatura. Isto porque, no ato da pessoa entregar-se totalmente a DEUS na “adoração” é abolida integralmente a autonomia humana. A pessoa se entrega e fica a mercê do SENHOR. Desse modo, as “práticas espirituais” realizadas com a intenção de “agradar”, “santificar” e “adorar” a DEUS, alcançarão o seu objetivo e ensejarão ao fiel os preciosos beneficios e à graça da Salvação Eterna.
Por todas estas razões, NOSSA SENHORA em Fátima pediu a humanidade com insistência, o cumprimento da exigência central da Sagrada Escritura: a “Santificação do Nome de DEUS”."EU SOU o vosso DEUS. Fostes santificados e vos tornastes santos, pois que EU SOU Santo.". (Lv 11, 44) E também: Sede santos, porque EU, vosso DEUS, sou Santo".(Lv 19, 2)
Por último, considerando o poder dinâmico das “forças espirituais” que podem ser voltadas ou desviadas de DEUS, nelas é que se encontra o fundamento e a possibilidade da “reparação” em benefício dos outros. A força da “adoração reparadora” pela conversão e salvação dos pecadores encontra o seu poder ativo na “adoração mística” do sacrifício da Cruz de CRISTO. Porque a “adoração reparadora” é por si mesma uma união mística do fiel com JESUS no seu ESPÍRITO SANTO, que se realiza continuamente no decorrer da vida. Neste processo dinâmico, o próprio CRISTO, “cabeça da Igreja”, age não somente tendo em vista a “reparação” e “santificação” dos seus “membros” (cada um de nós), mas também atua realizando a conversão, a salvação e a transformação dos outros que estão distantes.
É o reinado do ESPÍRITO DE CRISTO no meio da humanidade.
Esta realidade nos traz presente, que apesar das fraquezas e limitações das criaturas a eficácia da salvação será possível, se o fiel abrir o coração a DEUS, em JESUS CRISTO, de forma completa e definitiva. E a eficácia desta ação será tanto mais poderosa e influente, quanto mais perfeito se realizar na criatura o Mistério do SENHOR, porque assim a pessoa será envolvida, penetrada e dominada pelo ESPÍRITO SANTO que nela instalará a sua morada e atuará livremente no “espaço fértil” e “fecundo” de sua alma, derramando uma imensidão de benefícios.
Isto significa dizer, que a “adoração reparadora” convida o próprio DEUS a estar presente na vida da criatura, habitando em sua existência, convertendo o coração, iluminando as decisões, dando-lhe discernimento, sabedoria, fortaleza, segurança nas realizações, fidelidade, justiça em seus atos, auxílio nas adversidades, proteção contra os males, infundindo-lhe à grandeza de um amor sem limites, uma prodigiosa paz e lhe propiciando a salvação eterna.
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Fonte: http://apostoladosagradoscoracoes.angelfire.com/


E seja Feliz!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Andarilhos Espirituais

Muitas vezes nos deparamos com dificuldades, e logo desistimos de nossos projetos. Passado um tempo, começamos a nos queixar por termos perdido a oportunidade daquilo que não fizemos.

A depressão, o mau-humor, a tristeza, o desânimo, e muitos vicios vêm dessas atitudes negativas que tomamos, pela insegurança, ou pelo desconhecimento, ou mesmo pelo medo .

Muitas pessoas conseguem 'sacudir a poeira' e se levantar, e seguir novos caminhos. Outras entretanto, perdem-se e tornam-se 'andarilhos espirituais', vivendo a vida como os mendigos, pelas ruas de suas existências, levados pelos vícios, pela covardia e pela preguiça em mudar de vida, atormentando-se pelos fracassos em suas vidas, e fazendo a outros, infelizes também.

Conheço algumas pessoas assim. Trabalho com pessoas assim. Na minha Paróquia tem pessoas assim. Na minha família também. Como eu reconheço essas pessoas? Fácil. Eu também fui assim. E, se duvidar, ainda o sou.

Esse mal tem cura. Mas demanda seguir um caminho.

Primeiro passo para mudar: querer.

Segundo passo: Aceitar-se.

Terceiro passo: decidir-se pela mudança.

Quarto passo: dar o primeiro passo!

Recordo-me que Jesus, ao realizar algum milagre na vida de alguém, não o fazia sem a 'ajuda' da pessoa (Jo 9,1-7). É claro que Ele podia (e pode!) nos curar de tudo, mas se fizesse apenas a cura física, a pessoa não se converteria, e não encontraria a Vida Feliz que Jesus oferece. O processo de cura  de Jesus envolve a pessoa como um todo, e não apenas aspectos dela. Todo o homem: corpo e alma. Jesus não intervém em nossa vida por partes. Todo o homem é Sua criatura, e pelo Batismo, todo o homem torna-se Seu filho! Filhos muito amados!

O sofrimento nos fragmenta. Nos divide em muitos pedaços. Nossas fraquezas nos dividem tanto que, se não mudamos logo que nos encontramos neste estado de tibieza, logo estaremos caídos, entregues às nossas paixões baixas e vis, que num primeiro instante nos causam euforia e prazer, mas logo vem o remorso, e nos corroem por dentro como um veneno ou ácido, e sentimos a imensa dor na alma [que poucos sabem diagnosticar: é a ausência de Deus!]. Muitos, por não entenderem isso, persistem naquilo que os está matando o ser, aniquilando suas existências, apagando seu brilho, tirando-os da luz, desfragmentando os filhos de Deus, herdeiros de Suas Promessas e levando-os a uma vida vazia, tornando-os 'andarilhos espirituais'.

A alma sem a presença de Deus em sua essência, sofre. E, queiramos ou não, aceitemos ou não, acreditemos ou não, a alma sem Deus morre. 

Disso é feito o Inferno: Lugar onde a 'presença' de Deus não habita. Lugar onde Sua Divina Luz, da Verdade e Compreensão de todas as coisas, não penetra. Lugar de escuridão e sofrimento, onde os corpos ardem em seus próprios sofrimentos e gemidos. A morte eterna.

Esse sofrimento eterno, podemos sentí-lo de maneira suscinta em nós quando estamos afastados de Deus. Quando pecamos, sentimos uma pequena angústia: primeiro pela nossa consciência, que nos diz que erramos. Se não damos ouvidos à voz de nossa consciência, e seguimos em frente com nossos erros, vamos mergulhando, cada vez mais, no abismo do sofrimento da ausência de Deus. E quanto mais persistimos na nossa impenitência, mais caímos - grande pecado! Pior do que errar é o ato consciente de não querer se emendar! Estamos conscientemente negando a Deus e retirando-O de nossas vidas. Morrer neste estado é condenação certa! Pois negamos a Deus nessa vida passageira, não aceitando as condições que Ele nos dá para O conhecer, amar e servir, e para voltarmos a Ele quando dEle nos afastamos pelo pecado; para nos corrigirmos, para nos emendarmos, para nos convertermos e mudarmos de vida, abandonando o mal e a morte, morte da alma, morte eterna!

Muitas pessoas dizem que isso não existe. Que voltaremos para purgar os pecados de uma 'vida passada'. O autor da Carta aos Hebreus nos adverte que morremos uma única vez e logo segue o julgamento (Hb 9,27). Inverossímel que paguemos pelo que não conhecemos. Isso não é justiça. É castigo. Deus não castiga ninguém (Jo 12,46-48). Se não tenho idéia do que fiz estando em outra vida, outro 'corpo', como Deus (o Sumo Bem) seria tão 'injusto' para nos condenar a uma eternidade de reencarnações, em que a próxima vida purga a anterior, mas fadada a viver na condição de pecado, voltando a pecar, e reencarnar uma outra vez, sem se lembrar da anterior para purgar aqueles novos últimos pecados e os anteriores, e voltar a pecar uma outra vez e voltar novamente...

Seríamos eternos 'andarilhos espirituais', se assim o fosse, e sofreríamos indescritivelmente mais a cada 'retorno' a esta vida infeliz, que só se torna fecunda pelas graças que Deus nos dá, diariamente, a fim de não sucumbirmos. Por isso Jesus adverte: "vigiai e orai para não cairdes em tentação" (Mt 26,41)

Por isso o Senhor nos deixou o maravilhoso remédio de cura e libertação: o Sacramento da Confissão!

Este remédio nos cura de todas as feridas, por maiores e piores que possam ser! Basta a sinceridade de coração e o arrependimento verdadeiro para Deus derramar, sobre nós, pelos méritos da Paixão, Morte e Ressurreição de Seu filho Jesus Cristo, e pela ação do Espírito Santo, todas as infinitas graças de Sua Misericórdia!

E não apenas uma vez, mas quantas vezes forem necessárias por toda a nossa vida! Tudo isso para que, à morte, tenhamos o feliz e derradeiro encontro face-a-face com Aquele que nos acompanhou por toda  a nossa existência terrena, em espírito!

E mais! Muitos pensam - erradamente - que a confissão é sem sentido e sem efeito porque é feita a um sacerdote (que seria humano e pecador como nós). Ledo engano! A confissão é feita a Deus, mas através de um sacerdote que é humano e falho como eu, e assim, Deus exerce Sua copiosa Misericórdia a nós, nos perdoando tudo o que fizermos de errado, e de maneira justa, oferecendo-nos o mais perfeito caminho: o da humilhação. Sim, meu irmão! Se você não se humilha, não será exaltado (Mt 23,12)!

Se você aceita mudar de vida, aceita também passar o que for necessário para chegar à sua meta. Deus lhe proporciona isso de forma única através do Santo Sacramento da Penitência: se você não não quer se humilhar (não a um homem, mas a Deus, através de um homem, mas não um homem qualquer, um homem consagrado a Deus pelo Santo Sacramento da Ordem, que lhe confere, pelo Espírito Santo, a graça de ser ouvidos e voz de Deus para nos reabrir os céus fechados pelos nossos pecados). Se você não quer passar por essa humilhação, então você não se arrependeu, e a soberba está em seu coração. Assim foi também com o autor do pecado, Satanás. Não quis se humilhar perante Deus, que se personificaria em Jesus Cristo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus, para nos salvar. E deu no que deu...

Não tenha medo de lutar para voltar a Deus! Ele ama você! E não é insensível aos seus clamores! Você é que, apesar de chamá-lO, não quer sair da acomodação que o mal está provocando em sua vida. Você está aleijado, entrevado, cego, coxo pelos seus pecados, pelos seus vícios, pela sua luxúria, pela sua soberba, pela sua ganância, mas Deus quer curar você! Seja como Zaqueu (Lc 19,1-10)! Suba na árvore! Não se importe com arranhões de galhos secos, nem farpas nas mãos e nos pés! Suba na árvore! Mesmo que demore, mesmo que a árvore seja alta, e você tenha medo! Grite, sem parar, o nome de Jesus! Faça o possível para Deus olhar para você, e ver o seu esforço e sua sinceridade! E Deus vai recompensá-lo com o impossível na sua vida! Acredite, meu Irmão! 

E você verá como é bom deixar de ser um 'andarilho espiritual' e tornar-se FILHO DA PROMESSA - A VIDA ETERNA!


E seja Feliz!





segunda-feira, 25 de junho de 2012

Reze Mais!

A Oração é o combustível da alma assim como o alimento é o combustível do corpo. Sem a oração, sucumbimos na fé. São Pio de Pietrelcina dizia que quem reza muito se salva, quem reza pouco corre perigo, e quem não reza está condenado.

Isso é sério. Mesmo rezando muito, caímos também muito em pecado. Mas não podemos desistir. Continue rezando. A oração vai levá-lo a uma calma e serenidade para que você possa reavaliar a sua vida não mais pela sua perspectiva de vida (tão falha e cega que você já se perdeu), e vai lhe orientar novamente. Para Deus. Para o Autor e fim da razão de sua existência.

Então, sim, reze, ore, medite, deixe-se levar pelo Espírito Santo ao 'deserto' de sua alma, para que Ele lhe transforme num jardim. Um jardim de Deus, onde Deus poderá habitar com você.

Parece poético, mas não é. É um projeto de vida.

Custa um bocado! Eu sei disso porque estou tentando muito, e a cada dia um pouco mais, retirar toda a aridez [do meu passado] de mim, e é difícil! Satanás instiga-nos sempre a olhar para trás e abandonar o projeto de nossa santificação diária.  Sem a oração, então, o projeto vai por água a baixo. Arrefecemos e caímos.

Apeguemo-nos a Nossa Senhora, a Mãe de Deus, a Cheia de Graça, a Mestra da Oração, pois Ela, Imaculada, que soube fazer a vontade de Deus  com perfeição, pode nos levar ao Seu Filho, quem verdadeiramente nos vai curar de toda opressão em que vivemos.

Seja fiel. É difícil, mas firme-se na vontade! Seja fiel! E lembre-se que Deus nunca retira a Sua mão poderosa de perto de nós, ainda que não a queiramos!

Com esse pensamento, e no intuito de caminhar mais seguro, inseri gadget do site Ache Oração  aí ao lado. É uma ferramenta que ajuda muito a encontrar orações, as mais variadas, para ajudar-nos a orar. Eu utilizo muito!

Força!!! Orando juntos, e uns pelos outros, conseguiremos!

Você precisa de oração em algum campo de sua vida? 

Deixe um comentário e eu rezarei por você. E você estará orando por mim, também. Assim conseguiremos!!!


E seja Feliz!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Liberte-se! Reze o Terço! (II)


Mesmo cansado no final de um dia arruinante...mesmo na dor...mesmo nas lágrimas...e nas alegrias...e nos questionamentos...REZE O TERÇO!

Nas suas alegrias, compartilhe com Deus - mistérios gozosos.
Nas suas tristezas, compartilhe com Deus - mistérios dolorosos.
Na sua caminhada, compartilhe com Deus - mistérios luminosos.
Nas suas vitórias, compartilhe com Deus - mistérios gloriosos.

Salve Maria!
Seja Feliz! 

Compreensão é Caridade

Ainda há pouco, deparei-me com uma atitude tenaz de um superior, na empresa onde presto serviços.

Respondi-lhe os questionamentos, e ele, dando-se por satisfeito, retirou-se do departamento.

A isso, um colega veio me interpelar sobre a atitude arrogante do nosso superior. 

Disse-lhe que não se afligisse, pois nada do que aquele superior demonstrara com sua atitude tinha a ver comigo, pois o que ele precisava saber era algo banal. 

As pessoas, quando sentem-se fracas, em geral tendem a mascarar suas tibiezas com a arrogância, ou falsa altivez. Isso é ruim, pois, para um interlocutor mais atento, é facilmente detectável.

Não obstante, não devemos 'tirar vantagem' dessas situações, mas buscar, pela magnanimidade, compreender a fraqueza alheia, para não cairmos, nós também, nas nossas próprias fraquezas (a vaidade e o orgulho, por exemplo). Assim, mais do que fircarmos ressentidos com a forma como as pessoas nos tratam, devemos, antes de mais nada, avaliarmos se nossas atitudes provocaram a reação do outro, e, se não, buscar compreendermos melhor as atitudes do outro, pois em geral só vemos o exterior das pessoas, no trato do dia-a-dia, e muito nos falta esta sensibilidade de penetrar os corações de nossos semelhantes, pela paciência e mansidão.

Pela paciência e mansidão, chegaremos a uma justa correção fraterna.

Sei do que falo. Sou muito assim, e magoo muita gente. Por isso busco muito, pela oração e esforço, dominar-me. Meus defeitos são meus; é minha obrigação livrar-me deles, e não posso pedir aos outros que os carreguem para mim.

Este é o espírito Cristão: Sede mansos e humildes de coração, como O é Nosso Senhor!

Seja Feliz!

Missa de Sétimo Dia - Dom Luiz Gonzaga Bergonzini

A Missa de Sétimo Dia por Dom Luiz Gonzaga Bergonzini será realizada na segunda-feira, dia  18.06.2012, às 19:30h, na mesma Catedral Nossa Senhora Imaculada Conceição, onde ele está sepultado.

Homenagem do Jornal Folha do Ponto e do site da Catedral Nossa Senhora Imaculada Conceição a Dom Luiz Bergonzini:

Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.

2TIMOTEO 4,7

... Desde pequeno, quando entrei no seminário, estou segurando nas maõs de Deus, para que Ele me conduza para onde quiser, que eu aceito tudo e só tenho a agradecer.
Se Ele determinar que eu continue por aqui, todos nos daremos as maõs e seguraremos nas mãos de Deus para, juntos, combatermos as iniquidades e propagarmos o Evangelho por todos os telhados, através dos nossos blogs, da internet, do facebook e por todos os meios existentes.
Deus abençoe a todos
D. Luiz Gonzaga Bergonzini
*20/05/1936
+13/06/2012
Fonte: Jornal Folha do Ponto - junho/2012

Correção - Ato de Amor!

Às vezes pensamos que fazemos um grande bem e estamos sendo caridosos quando corrigimos alguém que erra. Sobre isso, Jesus disse: "Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu? Como ousas dizer a teu irmão: Deixa-me tirar a palha do teu olho, quando tens uma trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão." (Mt 7,3-5) assim demonstrando que antes de criticar o outro, é preciso conhecer-se e corrigir-se a si mesmo.

Mas a correção é necessária. o  Professor Felipe Aquino, com sua conhecida sabedoria, nos fala sobre isso de modo simples e direto. Bela lição.
Lembre-se de que lidamos com pessoas e não com gado
Como você corrige seu filho, seu esposo, sua esposa, seu empregado, seu colega, seu subordinado de modo geral? É um dever e uma necessidade corrigir aqueles a quem amamos, mas isso precisa ser feito de maneira correta. Toda autoridade vem de Deus e em Seu nome deve ser exercida; por isso, com muito jeito e cautela.
Não é fácil corrigir uma pessoa que erra; apontar o dedo para alguém e dizer-lhe: “Você errou!”, dói no ego da pessoa; e se a correção não for feita de modo correto pode gerar efeito contrário. Se esta for feita inadequadamente pode piorar o estado da pessoa e gerar nela humilhação e revolta. Nunca se pode, por exemplo, corrigir alguém na frente de outras  pessoas, isso a deixa humilhada, ofendida e, muitas vezes, com ódio de quem a corrigiu. E, lamentavelmente, isso é muito comum, especialmente por parte de pessoas que têm um temperamento intempestivo (“pavio curto”) e que agem de maneira impulsiva. Essas pessoas precisam tomar muito cuidado, porque, às vezes, querendo queimar etapas, acabam queimando pessoas. Ofendem a muitos.
Quem erra precisa ser corrigido, para seu bem, mas com elegância e amor. Há pais que subestimam os filhos, os tratam com desdém, desprezo. Alguns, ao corrigi-los, o fazem com grosseria, palavras ofensivas e marcantes. O pior de tudo é quando chamam a atenção dos filhos na presença de outras pessoas, irmãos ou amigos, até do (a) namorado (a). Isso o (a) humilha e o (a) faz odiar o pai e a mãe. Como é que esse (a) filho (a), depois, vai ouvir os conselhos desses pais? O mesmo se dá com quem corrige um empregado ou subordinado na frente dos outros. É um desastre humano!
Gostaria de apontar aqui três exigências para corrigir bem uma pessoa:
1 – Nunca corrigir na frente dos outros. Ao corrigir alguém, deve-se chamá-lo a sós, fechar a porta da sala ou do quarto, e conversar com firmeza, mas com polidez, sem gritos, ofensas e ameaças, pois este não é o caminho do amor. Não se pode humilhar a pessoa. Mesmo a criança pequena deve ser corrigida a sós para que não se sinta humilhada na frente dos irmãos ou amigos. Se for adulto, isso é mais importante ainda. Como é lamentável os pais ou patrões que gritam corrigindo seus filhos ou empregados na frente dos outros! Escolha um lugar adequado para corrigir a pessoa.
Gostaria de lembrar que a Igreja, como boa Mãe, garante a nós o sigilo da Confissão, de maneira extrema. Se o sacerdote revelar nosso pecado a alguém, ele pode ser punido com a pena máxima que a instituição criada por Cristo pode aplicar: a excomunhão. Isso para proteger a nossa intimidade e não permitir que a revelação de nossos erros nos humilhe. E nós? Como fazemos com os outros? Só o fato de você dar a privacidade à pessoa a ser corrigida, ao chamá-la a sós, ela já estará mais bem preparada para a correção a receber, sem odiá-lo.
2 – Escolha o momento certo. Não se pode chamar a atenção de alguém no momento em que a pessoa errada está cansada, nervosa ou indisposta. Espere o melhor momento, quando ela estiver calma. Os impulsivos e coléricos precisam se policiar muito nestes momentos porque provocam tragédias no relacionamento. Com o sangue quente derramam a bílis – às vezes mesmo com palavras suaves – sobre aquele que errou e provocam no interior deste uma ferida difícil de cicatrizar. Pessoas assim acabam ficando malvistas no seu meio. Pais e patrões não podem corrigir os filhos e subordinados dessa forma, gritando e ofendendo por causa do sangue quente. Espere, se eduque, conte até 10 dez, vá para fora, saia por um tempo da presença do que errou; não se lance afoito sobre o celular para o repreender “agora”. Repito: a correção não pode deixar de ser feita; a punição pode ser dada, mas tudo com jeito, com galhardia. Estamos tratando com gente e não com gado.
3 – Use palavras corretas. Às vezes, um “sim” dito de maneira errada é pior do que um “não” dito com jeito. Antes de corrigir alguém, saiba ouvi-lo no que errou; dê-lhe o direito de expor com detalhes e com tempo o que fez de errado, e por que fez aquilo errado. É comum que o pai, o patrão, o amigo, o colega, precipitados, cometam um grave erro e injustiça com o outro. O problema não é a correção a aplicar, mas o jeito de falar, sem ofender, sem magoar, sem humilhar, sem ferir a alma.
Eu era professor em uma Faculdade, e um dos alunos veio me dizer que perdeu uma das provas e que não podia trazer atestado médico para justificar sua falta. Ter que fazer uma prova de segunda chamada, apenas para um aluno, me irritava. Então, eu lhe disse que não lhe daria outra prova. Quando ele insistiu, fui grosseiro com ele, até que ele pôde se explicar: “Professor, é que eu uso um olho de vidro, e no dia da sua prova o meu olho de vidro caiu na pia e se quebrou; por isso eu não pude fazer a prova”. Fiquei com “cara de tacho” e lhe pedi mil desculpas.
Nunca me esqueci de uma correção que o meu pai nos deu quando eu e meus oito irmãos éramos ainda pequenos. De vez em quando nós nos escondíamos para fumar escondidos dele. Nossa casa tinha um quintal grande e um pequeno quarto no fundo do quintal; lá a gente se reunia para fumar.
Um dia nosso pai nos pegou fumando; foi um desespero… Eu achei que ele fosse dar uma surra em cada um; mas não, me lembro exatamente até hoje, depois de quase cinquenta anos, a bela lição que ele nos deu. Lembro-me bem: nos reuniu no meio do quintal, em círculo, depois pediu que lhe déssemos um cigarro; ele o pegou, acendeu-o, deu uma tragada e soprou a fumaça na unha do dedo polegar, fazendo pressão, com a boca quase fechada. Em seguida, mostrou a cada um de nós a sua unha amarelada pela nicotina do cigarro. E começou perguntando: “Vocês sabem o que é isso, amarelo? É veneno; é nicotina; isso vai para o pulmão de vocês e faz muito mal para a saúde. É isso que vocês querem?”
Em seguida ele não disse mais nada; apenas disse que ele fumava quando era jovem, mas que deixou de fazê-lo para que nós não aprendêssemos algo errado com ele. Assim terminou a lição; não bateu em ninguém e não xingou ninguém; fomos embora. Hoje nenhum de meus irmãos fuma; e eu nunca me esqueci dessa lição. São Francisco de Sales, doutor da Igreja, dizia que “o que não se pode fazer por amor, não deve ser feito de outro jeito, porque não dá resultado”.
E se você magoou alguém, corrigindo-o grosseiramente, peça perdão logo; é um dever de consciência. 

Leia hoje:  São Mateus 5,38-42

E seja Feliz!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Nota de falecimento - Dom Luiz Gonzaga Bergonzini

Comunicamos, com grande consternação, que Dom Luiz Gonzaga Bergonzini faleceu nesta madrugada, no Hospital Stella Maris, em Guarulhos.  As informações sobre os funerais:

13.06 - HOJE  a partir das 12:00h. - Missas de Corpo presente, de 2 em 2 horas,  na Catedral Nossa Senhora Imaculada Conceição

14.06 - AMANHÃ - a partir das 10:00h. - Missas de Corpo Presente de 2 em 2 horas, na Catedral Nossa Senhora Imaculada Conceição


14.06 - às 16:00h. - Sepultamento na própria Catedral Nossa Senhora Imaculada Conceição

Endereço:  Praça Tereza Cristina. n. 01, Centro, Guarulhos

Guarulhos, 13 de junho de 2012.
Assessoria de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini


(fonte:  http://www.domluizbergonzini.com.br)

Grande defensor da vida e dos direitos humanos. Deus o tenha em Seu Reino, pelas mãos de Nossa Senhora e Santo Antonio!

Santo Antônio!

Hoje é dia dedicado à memória litúrgica de Santo Antônio, de Pádua (ou de Lisboa).

O imaginário popular sobre esse homem de Deus é vastíssimo. 

Mas, quem foi Santo Antônio, ou melhor: quem quis ser Fernando Bulhões y Taveira de Azevedo (seu nome de Batismo)?

Desde cedo tendo recebido a vocação religiosa, seguiu para os Agostinianos, onde tomou o nome de Antônio, em homenagem a Santo Antão. Certa vez, encontrando-se com alguns frades franciscanos, que iam para o Marrocos evangelizar os sarracenos - de onde nunca voltavam com vida - ficou impressionado, e quis seguir a vida franciscana. Por essa altura, decidiu deslocar-se ele também ao Marrocos, mas lá chegando foi acometido por grave doença, sendo persuadido a retornar. Fê-lo desalentado, já que não havia proferido um único sermão, não convertera nenhum mouro, nem alcançara a glória do martírio pela fé. No regresso, uma forte tempestade arrastou o barco para as costas da Sicília, onde encontrou antigos companheiros. Ali se quedou até a primavera de 1221, dirigindo-se com eles então para Assis a fim de participarem do Capítulo da Ordem - o último que seria feito com a presença do fundador. Em Assis encontrou-se com São Francisco de Assis e os seus primeiros seguidores, um evento de grande importância em sua carreira.

Em 1226 assistiu ao Capítulo de Arles, e em outubro do mesmo ano, após a morte de Francisco, seviu como enviado da Ordem ao papa Gregório IX, para apresentar-lhe a Regra da Ordem. Em 1227 foi indicado provincial da Romagna e passou os três anos seguintes pregando na região, incluindo Pádua, para audiências cada vez maiores. Nesse período colocou por escrito diversos sermões. Em 1230 solicitou ao papa dispensa de suas funções como provincial para dedicar-se à pregação, reservando algum tempo para a contemplação e prece no mosteiro que havia fundado em Pádua. Sempre trabalhando pelos necessitados, envolveu-se também em questões políticas, a exemplo de sua viagem a Verona para pedir a libertação de prisioneiros guelfos feitos pelo tirano gibelino Ezzelino, e em 1231 persuadiu a municipalidade de Pádua a elaborar uma lei que impedia a prisão por dívidas se houvesse a possibilidade de compensação de outras formas.


Pouco depois da Páscoa de 1231 sentiu-se mal, declarou-se hidropisia e ele deixou Pádua para dirigir-se ao eremitério de Camposanpiero, nos arredores da cidade. Seus companheiros ergueram-lhe uma cabana no alto de uma árvore, onde permaneceu alguns dias. Percebendo que a morte estava próxima, pediu para ser levado de volta a Pádua, mas apenas tendo alcançado o convento das clarissas de Arcella, ali faleceu, em 13 de junho de 1231. As clarissas reclamaram seu corpo, mas a multidão acabou sabendo de seu passamento, tomou-o e o levou para ser sepultado na Igreja de Nossa Senhora em Pádua. Sua fama de santidade era tamanha que foi canonizado logo no ano seguinte, em 30 de maio, pelo papa Gregório IX. Os seus restos mortais repousam desde 1263 na Basílica de Santo Antônio de Pádua, construída em sua memória logo após sua canonização. Quando sua tumba foi aberta para iniciar o processo de translado, sua língua foi encontrada incorrupta, e São Boaventura, presente no ato, disse que o milagre era prova de que sua pregação era inspirada por Deus. E incorrupta está até hoje, em exposição na Capela das Relíquias da Basílica. Foi proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio XII em 16 de janeiro de 1946. (Wikipédia)

Santo Antônio, como todos os que fazem a vontade de Deus, não se fechou à seus próprios movimentos de vontade, mas deixou-se levar pelos ventos do Espírito Santo, e na sua pequenez e busca de paz e oração, Deus o fez homem de grande vulto e pescador de almas para Deus.

Vendo a santidade de Santo Antônio, pego-me pensando na grande bondade de Deus, que nunca abandona Seus filhos, que somos todos nós. em tempos de crise, quando sofremos e não conseguimos levantar a cabeça, e tudo parece por se perder, Deus nos parece impossível de se chegar, ou até mesmo de se acreditar, e vêm-nos em socorro, enviado pelo próprio Deus, homens como nós, pequenos, frágeis, e que revestidos de humanidade como nós, nos colocam as mãos nos ombros, sentam-se a nosso lado, nos sorriem e nos alentam, com a graça e a beleza da voz do Espírito Santo de Deus, e nos retiram de nossos 'poços sem fundo'.

Eis o que são homens como Santo Antônio!

Homens dispostos a dar a vida por uma causa! Antônio, num dado momento em sua vida, percebeu isso. Sabia que Deus o chamava para dar a vida pela causa do Evangelho, e pensou: "vou para o Marrocos evangelizar os sarracenos e ser martirizado por eles". Mas depois entendeu que sua vida deveria ser consumida sim, pela causa do evangelho, mas não pelo derramamento de seu sangue em solo sarraceno, mas para fundar as bases - inclusive legais - do que seria a chamada Idade Média. A partir de seus atos, assim como de outros Santos de então (São Boaventura, São Francisco de Assis), a Europa fundaria as bases riquíssimas em cultura, leis e fé, que se desenvolveriam durante todo aquele período, que os homens de hoje, laicistas e teimosos, dizem ter sido a "idade das trevas" Bah! Tolos, digo eu! Eles sabem a verdade, mas querem deturpá-la, para confundirem os homens e fazê-los perder!

Eis então que, quando o diabo torna-se mais ardiloso, Deus, Onisciente e Onipresente a tudo, Pai cioso de Sua Criação, providencia os reparos, que vêm sempre de forma muito mais abundante do que os estragos feitos! Deus é Bom e eu O louvo por Sua Infinita Misericórdia e Bondade para conosco, em nos ter enviado Santo Antônio, que por suas pregações e exemplo de vida, foi instrumento muito eficaz nas mãos de Deus para a conversão dos homens, desde o século XII, até hoje!

E nós? O que desejamos ser? Respondo: Deixemo-nos libertar pelo Espírito Santo, a fim de que, a exemplo de Santo Antônio, tornemo-nos ferramentas eficazes para a conversão de nossos irmãos!

Para isso, invista em você! Oração diária, inclusive do Santo Terço, leitura orante da Palavra de Deus, jejum semanal, penitências, confissão mensal, Eucaristia semanal, senão diária, e adoração! Liberte-se!
E que Santo Antônio esteja a seu lado,  orientando-o para Deus! Amem!

Leia hoje: São Lucas, Capítulo 12

E seja Feliz!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Raphael Sampaio, homem de Eucaristia!

Sim, são nove meses desde o falecimento de meu pai, o Diácono Raphael Sampaio.

Ontem, dia 06 de junho, completaram-se os vinte e cinco anos de sua Ordenação Diaconal, do qual ele ansiava participar, mas não teve a oportunidade.

Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, celebrou o Jubileu de Prata de sua turma, a primeira dos Diáconos Permanentes da Cidade do Rio de Janeiro, na Paróquia Coração Eucarístico, em Santíssimo, no Rio de Janeiro.
Coloquei-me pensando, então, novamente, como escrevi um tempo atrás, sobre as realidades sobrenaturais que se interpõem na vida daqueles que realmente crêem. 

A celebração de suas bodas às vésperas da solenidade de Corpus Christi é belo sinal da presença de Deus, que mantém e sustém a vida consagrada. Nas palavras do Beato Papa João Paulo II, "a Igreja vive da Eucaristia" (Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia, 2003).

Raphael Sampaio sempre foi homem eucarístico, exemplo aprendido de ninguém menos que Maria Santíssima. Seu amor filial à Nossa Senhora o impulsionava de tal maneira que a Eucaristia tornara-se o ápice de sua vida, ainda enquanto leigo, mas sobretudo, essa faceta de sua espiritualidade tornou-se aguda quando ordenado Diácono Permanente.

Não passava um dia sem a Sagrada comunhão. Quando não podia ir à celebração eucarística, sei que fazia devotamente sua comunhão espiritual, durante as orações do Santo Ofício, que nunca abandonou, e exortava à assiduidade aos colegas de Diaconato que eram mais 'relaxados' nesta oração, obrigatória para toda a Igreja, mas principalmente para os religiosos.

Suas reflexões homiléticas, sobretudo as a da Eucaristia, eram firmes, pontuadas de um grande carinho. Não se descuidava da regra litúrgica (foi com ele que aprendi, tão bem, as normas litúrgicas), e por ser pouco letrado até à idade adulta, sempre era mais exigente ao pregar numa celebração da Palavra, e preocupava-se em que a sã doutrina da Igreja Católica fosse transmitida com o rigor e a clareza necessárias para que o Povo de Deus aprendesse a amar a Liturgia.

 A Santa Missa de ontem, celebrada na Paróquia Coração Eucarístico, além do óbvio (é a paróquia da Diácono Permanente Sidrack Gragoatá Chaves, grande amigo!), revela o carinho de Deus pelos seus servos.

O Coração Eucarístico, O Coração de Jesus, é a Eucaristia, Sacramento do Amor de Deus pelos homens. "Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo" (Mt 28,20)

Hoje, meu coração se rejubila, pois sei que intercedes por mim, meu pai, junto àquele cujo Corpo Sagrado hoje celebramos!

Graças e louvores se dêem a todo momento!
Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

Seja Feliz!

Corpus Christi

CORPUS CHRISTI!
Muitos sabem que a festa remonta ao século XIII (1264), quando o Papa Urbano IV a instituiu através da bula Transiturus.
Mas este foi o desfecho da história...na verdade, Deus se manifestou cinquenta anos antes, à Santa Juliana, em 1208.

Santa Juliana nasceu no ano de  1193, numa aldeia denominada Retinne,  situada próxima à cidade de Liége, na Bélgica.   Conviveu pouco tempo com os pais, pois  ficou órfã com apenas  cinco anos de idade.  Em decorrência disso,  Juliana e sua irmã Agnes, foram confiadas aos cuidados das irmãs agostinianas em Monte Cornillon, onde receberam  esmerada educação e viveram piedosamente.  Quando completou 14 anos de Idade, ingressou definitivamente na comunidade  das irmãs agostinianas.   

                                          Desde a mais tenra infância,  sempre nutriu muito amor, possuindo em grau elevadíssimo, admirável devoção ao Sacramento da Eucaristia. Deus a preparava e lhe infundia grandes conhecimentos, além do que se tornaria ela um instrumento em Suas mãos para a missão de difundir o valor da Sagrada Eucaristia.
                                          Um dia, no ano de 1208, Juliana quando em oração, teve a visão de um astro, semelhante à lua cheia brilhante, mas com uma pequena incisão preta.  Temendo estar sendo vítima de uma ilusão maligna, suplicou ardorosamente ao Divino Mestre que lhe esclarecesse tais visões, as quais passaram a se repetir, consecutivamente, todos os dias. Somente após  dois anos foi que Nosso Senhor revelou-lhe o significado:  “A lua representa a Igreja e suas festas, e  a  incisura significa a falta da solenidade, cuja instituição eu desejo, para despertar a fé dos povos e  para o bem espiritual dos Meus eleitos. Quero que uma festa especial seja estabelecida em honra ao Sacramento do Meu Corpo e  do Meu Sangue.”
                                          Persuadida a realizar a vontade de Deus,  porém,  no momento em que julgou apropriado,  Juliana indicou às  autoridades religiosas a missão que havia recebido.  Comunicou as aparições a  Dom Roberto de Thorote, o então bispo de Liége e ao douto Dominico Hugh;  também comunicou o fato ao bispo dominicano Jacques de Pantaleón que viria, mais tarde, a ser eleito Papa (Urbano IV).
                                          Em 1246, Dom Roberto concedeu aprovação junto ao seu escritório e em 1246, convocou um sínodo,  onde  requisitou que todos seus padres, religiosos e leigos. Disse a festa do Santíssimo Sacramento seria comemorada na quinta-feira seguinte à festa da Santíssima Trindade.  Mas, em 16 de outubro daquele mesmo ano, o bispo veio a falecer e não pode ver cumpridas suas ordens.
                                          Muitos  religiosos, porém, que há tempos haviam se unido em forte oposição à instituição da festa, ficaram aliviados com a morte do bispo Roberto; afirmavam eles que a narrativa de Juliana era fruto da sua imaginação;  mediante diversas articulações e mentiras,  instigaram a população local e perseguiram implacavelmente a religiosa, que foi mandada  para um lugar chamado Namur, por ordem de seu Superior  Geral Roger,  que também alimentava muitas desconfianças sobre as declarações de Juliana.  Mais tarde o  Superior  perdeu sua posição e Juliana teve autorização para retornar ao mosteiro de Cornillon.  No ano seguinte, porém, Roger  foi novamente designado a dirigir o mosteiro, tendo Santa Juliana sido enviada novamente para Namur.  
                                          Apesar destas articulações,  o Cardeal Cher, que era dominicano,  decidiu instituir  alguns anos depois em toda a  diocese, a nova festa dedicada ao Corpo de Deus.   A primeira delas foi celebrada na igreja de São Martinho, em Liége. O próprio cardeal foi quem conduziu a celebração, num grande cerimonial, cujos ritos canônicos  acabaram sendo adotados posteriormente por modelo, em toda a Igreja universal.   
                                          Santa Juliana estava repleta  de alegria, ao ver sua visão feita real. Estava ansiosa para ver a  festa em honra ao Santíssimo Sacramento ser estendida à toda a Igreja,  mas não viveu o suficiente para  isso. Passou os últimos anos numa vida solitária e morreu em Fosses, no dia 05 de abril de 1258.
                                          No ano de 1261, o referido bispo Jacques de Pantaleón veio a assumir o governo da Igreja,  sob o nome de Urbano IV. Foi ele que, como mencionado,  havia pessoalmente recebido o relato das visões de Santa Juliana, quando era bispo.   Sucede que, no segundo ano de seu pontificado,  junto à localidade de Bolsena, ao Norte de Roma,  ocorreu um grande milagre eucarístico: Um sacerdote que celebrava a  Santa Missa, duvidou da presença real de Cristo na Eucaristia e no momento de partir o Pão, viu dele  sair sangue, que em seguida foi empapando o corporal. A veneranda relíquia foi levada em procissão a  Orvieto em 1264. Hoje se conservam os corporais, o cálice e  a patena, bem como a pedra do altar em Bolsena, manchada com o Sangue de Cristo.  O Santo Padre, então,  determinou que a festa do Corpo de Cristo fosse  estendida a toda a Igreja Universal, através da bula “Transiturus”, de  08 de setembro de 1264, fixando-a para depois da oitava de Pentecostes.  Foi nesta época que o Papa Urbano IV encarregou um ofício,  designando São Boaventura e  São Tomás de Aquino para elaborarem o hino oficial  dedicado ao Santíssimo Sacramento (Tantum ErgoSacramentum).  Os hinos seriam por eles apresentados, para que fosse  feita a  escolha definitiva.  No dia indicado,  na presença do Pontífice, quando se começou a entoar a música com a letra de  São Tomás de Aquino, São Boaventura maravilhado,  tomou nas mãos seus apontamentos e os foi rasgando em pedaços.    
Reflexões
Santa Juliana enfrentou diversos obstáculos para ver instituída a Solenidade de Corpus Christi. Foi colocada às mais duras provas, não só pela perseguição perpetrada pelos membros da comunidade leiga, mas também do clero e da sua própria organização religiosa.  Deus permitiu que tal testemunho chegasse aos ouvidos do então bispo diocesano, que viria a se tornar o Papa Urbano IV.  No curso deste pontificado,  Deus  fez impulsionar de forma extraordinária a  devoção ao Corpo de Cristo, através do milagre eucarístico de Bolsena. O Papa Urbano IV, então,  obteve  a definitiva confirmação da versão de Santa Juliana, que narrou o pedido de Jesus pela instituição da solenidade. Estendeu, assim, por decreto,  a comemoração da  festa à toda a Igreja.
Durante o curso da história,  Deus concedeu uma infinidade de graças e milagres extraordinários a fim de reavivar a fé nos homens. O milagre, para o católico, representa um meio e não um fim absoluto para que possa crer na Palavra de Deus. A origem da fé não está nos milagres, pois para os corações endurecidos, nos diz Jesus, ainda  que ressuscitasse um morto, não acreditariam.  Mas para quem crê, os milagres são manifestações gloriosas, que renovam as forças daqueles  que buscam a  verdade, a perfeição cristã. Peçamos ao Senhor, sobretudo, que nos conceda um coração de carne,  e que nos aperfeiçoe cada vez mais no caminho da fé. (fonte: www.paginaoriente.com)


Muitos são os milagres que provam que Jesus detém sua presença real (corpo, sangue, alma e divindade) na Eucaristia. Lanciano, Orviedo...e muitos outros, através dos séculos.

Mas nada disso valerá sem a fé...

E digo que também não basta crer e receber o Senhor na Eucaristia. É preciso comprometer-se com Jesus! 

Recebê-lO na Eucaristia e passar a viver Sua presença real em nós! Passarmos a ser o Sacrário Vivo onde ele realmente deve e quer estar! Para através de nós, passar pelo mundo, continuar evangelizando, fazer Seu nome conhecido até aos confins da Terra, convertendo as almas para Ele, livrando-as das mãos de satanás, que não quer ver implantado o Reino de Deus, já, agora, em meio a nós!

Infelizmente, nos dias de hoje, vemos muitos Cristãos que buscam o Senhor somente nas suas angústias, e depois que passa a tempestade, vão-se embora, acomodam-se, e caem na antiga apatia.

Recebo, diariamente, como também vejo pelas redes sociais, milhares de mensagens louvando e exaltando a Deus, mas poucas atitudes de compromisso com Ele.

Jesus não é um Pop Star! Não é uma força, não é um sentimento! É DEUS! E pede nosso amor, que Ele pagou com Amor perfeito e eterno, na cruz!

A Eucaristia é a Cruz e a Glória da Ressurreição! É o céu em meio a nós!

A Eucaristia é uma porta para entrarmos na Eternidade ainda neste plano!

Deus vem a nós pela Eucaristia,não figurativamente, mas REALMENTE!

Ele, homem e Deus, Deus e homem perfeitamente unidos, unificando Sua divindade com a nossa humanidade, e nos divinizando, em Seu amor!

Oh, Mistério de amor Eterno de um Deus tão Grande que se faz tão pequeno, escondido sob as frágeis espécies de pão e vinho transubstanciados, para se fazer alimento por nós, para nos sustentar nesta vida até chegarmos na Eternidade, onde O veremos face a face, para sempre!

Graças e louvores se dêem a todo momento!
Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!


E seja Feliz!