Ainda há pouco, deparei-me com uma atitude tenaz de um superior, na empresa onde presto serviços.
Respondi-lhe os questionamentos, e ele, dando-se por satisfeito, retirou-se do departamento.
A isso, um colega veio me interpelar sobre a atitude arrogante do nosso superior.
Disse-lhe que não se afligisse, pois nada do que aquele superior demonstrara com sua atitude tinha a ver comigo, pois o que ele precisava saber era algo banal.
As pessoas, quando sentem-se fracas, em geral tendem a mascarar suas tibiezas com a arrogância, ou falsa altivez. Isso é ruim, pois, para um interlocutor mais atento, é facilmente detectável.
Não obstante, não devemos 'tirar vantagem' dessas situações, mas buscar, pela magnanimidade, compreender a fraqueza alheia, para não cairmos, nós também, nas nossas próprias fraquezas (a vaidade e o orgulho, por exemplo). Assim, mais do que fircarmos ressentidos com a forma como as pessoas nos tratam, devemos, antes de mais nada, avaliarmos se nossas atitudes provocaram a reação do outro, e, se não, buscar compreendermos melhor as atitudes do outro, pois em geral só vemos o exterior das pessoas, no trato do dia-a-dia, e muito nos falta esta sensibilidade de penetrar os corações de nossos semelhantes, pela paciência e mansidão.
Pela paciência e mansidão, chegaremos a uma justa correção fraterna.
Sei do que falo. Sou muito assim, e magoo muita gente. Por isso busco muito, pela oração e esforço, dominar-me. Meus defeitos são meus; é minha obrigação livrar-me deles, e não posso pedir aos outros que os carreguem para mim.
Este é o espírito Cristão: Sede mansos e humildes de coração, como O é Nosso Senhor!
Seja Feliz!
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