sexta-feira, 14 de junho de 2013

Por que não posso fazer sexo com minha namorada?

O verdadeiro amor espera
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"Amo minha namorada e ela me ama, por que não posso transar com ela?" Com certeza esta pergunta passa em muitas mentes apaixonadas, pois o amor nos lança em aventuras de emoção, alegria e prazer. E logo podemos pensar que o sexo iria fechar bem todo este clímax. Corremos o risco de fazer desta aventura uma equação matemática e concluir: (eu a amo) + (ela me ama) = sexo.

Não é bem assim. O sexo está no amor, mas o amor não é sexo. Seria reduzir demais a beleza do amor a uma só dimensão, ou seja, a física. Amor vai além, não é só entrega do corpo, mas, antes de tudo, uma entrega de alma, de história e cumplicidade.

Fazer uma lógica do amor e ligá-lo direto ao sexo é falar que ele acabará quando não mais tiver sexo! E aí? Era amor mesmo?

Assista: Sexo no namoro. Apenas questão de pecado?


Deus, tão perfeito, pegou algo tão lindo, que é o sexo, e o elevou à dignidade de altar, ou seja, o colocou dentro do sacramento. Ele reservou o melhor tempo e lugar para que fosse vivenciado como um cume de uma longa aventura a dois. E aí eu é que lhe faço a pergunta: “Se amo, de verdade, minha namorada, por que não posso esperar o momento certo para me entregar por inteiro e, assim, poder recebê-la inteira na bênção de Deus?”
Se é amor, há espera, pois o verdadeiro amor espera.

Muitas vezes, para não perder o namorado, as meninas permitem que eles façam uma verdadeira “caçada” em seus corpos. Mas sabemos que, no fundo, não desejam ser usadas assim e querem ser amadas pelo que são, e não pelo corpo que possuem. Na verdade, por medo de serem rejeitadas, seguem um caminho não muito bacana.

Muitas mulheres também têm medo de ofender ou perder seu namorado se não cederem às suas exigências sexuais. Tais inseguranças devem ser superadas se você quiser ser amada como merece. Em vez de se preocupar em ser abandonada se não ceder, deixe que ele se preocupe em perder você caso insista em não a respeitar! Se este relacionamento precisa de avanços para continuar, então, não começou da forma certa! Se ele coloca esta condição para estar com você, é porque, na verdade, nunca esteve com você pelo que você é, mas sim pelo que você pode oferecer.

Do mesmo modo, muitos de nós, rapazes, temos medo de nos sentirmos diminuídos diante de uma garota ao colocar os “freios” no jeito de namorar. É como se, para ser homem de verdade, precisássemos sempre estar prontos para o gol do time adversário! Não é assim, não deve ser assim. Precisamos também, mesmo que seja difícil, colocar nosso desejo de um amor de verdade em primeiro plano no namoro. Ser homem de verdade é saber possuir-se e doar-se, amar e nunca querer usar! “Vivei este tempo do namoro na expectativa confiante desse dom que deve ser aceito percorrendo um caminho de conhecimento, de respeito, de atenções que nunca deveis perder: só sob esta condição a linguagem do amor permanecerá significativa também com o passar dos anos” (Papa Bento XVI).

Podemos chegar a uma triste constatação que muitas mulheres dão sexo para escutar “eu te amo” e muitos homens dizem “eu te amo” para ter sexo!

Mas há quem diga que deve ter fogo para a relação valer a pena, senão fica sem graça demais. Infelizmente, gente assim não entrou na escola do amor e baseia toda a beleza do namoro e a riqueza do que o outro é em um aspecto físico, que faz parte, mas tem um momento e uma forma de ser vivido, não é?

Antes de querer descobrir o corpo dela(e), que tal gastar o tempo do namoro sondando as profundezas do coração dela(e)? Pois assim, quando chegar a hora, não será apenas encontro de corpos, mas de almas e na bênção do Espírito Santo de Deus!

Tamu junto.
Foto Adriano Gonçalves
adriano@geracaophn.com
Mineiro de Contagem (MG), Adriano Gonçalves dos Santos é membro da Comunidade Canção Nova. Cursou Filosofia no Instituto da Comunidade e é acadêmico de Psicologia na Unisal (Lorena). Atua na TV Canção Nova como apresentador do programa Revolução Jesus. Mais que um programa, o Revolução Jesus é uma missão que desafia o jovem a ser santo sem deixar de ser jovem. Dessa forma, propõe uma nova geração: a geração dos Santos de Calça Jeans. É autor dos seguintes livros: "Santos de Calça Jeans", "Nasci pra Dar Certo!" e "Quero um Amor Maior"

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