sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Somos o que vivemos

"Nós somos aquilo que comemos", disse alguém, uma vez.

Penso que nós somos aquilo que vivemos. Viver é uma condição não apenas de natureza, mas de intensidade.

Se vivo devagar, não significa dizer que vou longe e viverei muito. Nem se viver rápido demais,  significa que chegarei logo e morrerei rápido.

Isso pega bem na música do Lobão: "Viver dez anos a mil do que mil anos a dez".

Viver intensamente não é também um ato de intensidade, mas de compulsão.

Simplesmente viver, a cada dia, com aquilo que você é, com aquilo que você tem nas mãos, com o que Deus lhe proporcionou para aquele dia, aproveitando todas as situações, boas e ruins, alegres e tristes, conflitantes e convergentes, sem fugir de nenhuma, sem deixar passar o sorriso, nem a lágrima. Se tiver de dizer 'não", diga! É preferível que tenhamos o 'sim' e o 'não' bem delineados em nós, do que vivermos de 'talvez'.

Viver é um ato de intensidade quando o que eu sou se manifesta em mim, e me extrapola, e chega até o outro, como um choque elétrico. É magnético.

Cada vez que você emana vida, você contagia o seu próximo. VIDA, e não o ato de viver, pois isso é condição, e não intensidade. Afinal, neste mundo estamos todos vivos, mas poucos estão vivendo, não é mesmo?

Liberte seu 'eu'. Tire as travas, tire as máscaras, tire a casca!

Sempre sabemos quem somos e onde estamos na vida, mas não revelamos, porque temos medo. E o medo de nos revelarmos, melhor, de revelarmos a vida que precisamos viver, anula a intensidade. É curto-circuito, e não choque.

Pessoas comuns não impulsionam ninguém à frente. Porque são e fazem o que todo mundo faz, e acho que quem está vivo só deveria ter uma coisa em comum: respirar. No mais, todos somos diferentes, e precisamos nos desvendar, para embelezar o mundo com nossa atitude, pensamento, vida!

Nós somos o que vivemos!

Leia hoje: Salmo 70

E seja feliz!

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